terça-feira, 7 de junho de 2011

Odin

Odin é considerado o principal deus nórdico. Odin como os demais deuses, tem pápeis bastantes abrangentes, mas, os que lhe são mais atribuidos é por ser o deus da sabedoria, guerra e morte. É filho de Borr com a gigante (jotun) Bestla. Possui vários filhos, dentre eles, os mais conhecidos como Thor, Baldr, Vidar e Váli. Odin também é chamado de pai de todos.
Mora no seu palácio, Valaskjálf, em Asgard. Valaskjálf é um dos seus palácios que construiu para si e de lá fica sentado em seu trono, Hliöskjálf, de onde observa tudo o que acontece nos nove mundos com a ajuda de seus corvos Munin e Hugin que lhe falam tudo que ouviram e viram por todos os cantos. Aos seus pés ficam dois lobos Geri e Freki que acompanham Odin em suas lutas e caçadas se alimentando dos cadáveres de seus inimigos. Quando vai a batalha Odin leva consigo um escudo e sua lança Gungnir, trajando seu elmo e armaduras douradas. Montado sempre em seu corcel Sleipnir que cavalga no espaço por cima da terra e das águas.
Quanto aos seus disfarçes, Odin normalmente é descrito como um viajante de cabelos escuros, envolvido com uma enorme capa cinza ou azul, com chapéu de largas abas para disfarçar o olho oferecido em sacrifício. Dão - lhe os nomes de Gagnrad - o que determina a vitória, Grimnir - o disfarçado, Hár - o elevado, eminente, sublime e Vegtam - o acostumado aos caminhos.
Para aprender o alfabeto das runas, Odin fez de si o próprio sacrifício. Se pôs em provação, se prendeu a Yggdrasill durante nove dias e nove noites para e aprender o alfabeto e até mesmo criou algumas.
Uma passagem de Edda retrata isso.
A runas são usadas em inscrições e adivinhações, nunca chegou a ser uma língua falada.

 "Sei que fiquei pendurado naquela árvore fustigada pelo vento,
Lá balancei por nove longas noites,
Ferido por minha própria lâmina, sacrificado a Odin,
Eu em oferenda a mim mesmo:
Amarrado à árvore
De raízes desconhecidas.
Ninguém me deu pão,
Ninguém me deu de beber.
Meus olhos se voltaram para as mais entranháveis profundezas,
Até que vi as Runas.
Com um grito ensurdecedor peguei-as,
E, então, tão fraco estava que caí.
Ganhei bem-estar
E sabedoria também.
Uma palavra, e depois a seguinte,
conduziram-me à terceira,
De um feito para outro feito.

Odin quis beber da fonte da sabedoria que tinha como guardião o gigante Mímir, que era seu tio. O gigante Mímir falou que o deixaria beber da água da fonte e em troca Odin teria que lhe dá um de seus olhos. E então Odin bebeu da água da fonte e encontrou toda a sabedoria e poderes que desejava. Após o grande desentendimento que houve entre os Vanir e os Aesir Mímir e Hoenir foram enviados aos Vanir como reféns. Mímir acabou sendo morto e teve sua cabeça cortada fora. Odin então recolheu sua cabeça e com ervas e encantamentos a colocou na fonte. A sua cabeça ainda vive e assim Odin recorre a Mímir para conselhos.

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